“Não importa o quão grande seja o movimento de uma obra de arte; seja ele de extensões infinitas, ou originado do fundo do céu, ele deve sempre voltar-se para si mesmo.”
Rainer Maria Rilke sobre a obra de Auguste Rodin
Desde meu início no tango, percebo esse contínuo voltar-me para mim mesmo, um contínuo desejo de ocupar-me plenamente em cada compasso de um Pugliese ou Di Sarli. Gosto de dizer que sinto-me preenchido por estas mágicas notas e melodias.
No tango, deste movimento em direção à nós mesmos, surge um outro que, de modo antagônico, nos leva a uma experiência de transcendência, apontando-nos para o outro, e que nos leva a desejar dar prazer a quem temos nos braços e vivermos esses eternos 3 minutos como se fossem os últimos.
Tanto na vida, como nas milongas tangueras, o maior palco onde esse espetáculo se desenrola é o nosso próprio corpo, templo sagrado, nossa história viva e mutante, capaz de ser plena e grandiosa.
É seguindo o brilho destas estrelas que, já orientaram tantos navegadores, poetas e pensadores, que o Tango e a Técnica de Alexander podem , juntos, nos ajudar a encontrar simplicidade, integração, plenitude.
Se você quer experimentar, não perca tempo e venha fazer uma aula conosco.
Deixo para vocês um abraço e dois beijos, um meu e outro do Rodin!
Desfrutem!
